quinta-feira, 5 de março de 2009

A Kombi Branca

Era a época do início dos Transportes Alternativos, ou seja, Topics.

Conheci um cara que desenrolava esse lance de linhas (rotas) para Transporte Alternativo e ele me disse que bastava ter um carro apropriado para tal que o resto era com o cara.

Pensei comigo – agora sim vou me tornar um empresário, começo com uma kombizinha, depois que o negócio engrenar compro outra ponho gente pra trabalhar pra mim e assim vai. “Comprei” a Kombi (financiamento a perder de vista) Blz!

Começamos, meu irmão era o motorista e conseguiu um cara pra ser o cobrador. Tudo ía bem.

Chegou então, o dia em que essa onda toda seria regularizada, sindicato e tudo mais.

No sorteio das rotas, pegamos uma só o filé (13 de maio / Papicu). Chegando em casa meu irmão me contou e quase não dormi de alegria.

Sendo que no dia seguinte para entrega de documentos e sei lá mais o que, haviam sido trocadas algumas rotas. E ficamos então com outra rota (José Walter / São Cristóvão).

Começou a dor de cabeça...

Vendo que tinha jeito de recuperar nossa rota do sorteio, desistimos e resolvemos rodar mesmo como Piratas. Fazíamos uma rota (José Walter / Centro – Via Av. Expedicionários). Até que um dia uma mulher fez um retorno em plena Av. dos Expedicionários (tipo o meu com o Chevette Verde no Paracuru) e meu irmão não teve como para e arregaçou a traseira do carro da Égu...

Assim a Kombi foi para oficina e ficou lá por um bom tempo, nesse período parado, não geramos renda para pagar o financiamento. Comecei a pagar atrasado (os juros na goela), e quando a Kombi saiu, nunca mais foi a mesma. Tive que vender. Mas até pegar um besta...

Quando já pensava em entregar pra financeira, surgiu um abençoado e negociamos.

Me livrei dessa!

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